História das Gérberas

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Comercialmente, a gérbera chegou ao Brasil no início da década de 1970, por intermédio dos descendentes de holandeses, que já produziam flores em Holambra, na região metropolitana de Campinas, no Estado de São Paulo. A partir de 1977, teve início a produção de mudas micropropagadas, por meio de parceria com empresas da Holanda.

As variedades modernas de G. hybrida são originadas dos primeiros cruzamentos de G. jamesonii x G. viridifolia denominadas por Lynch, primeiramente, de Gerbera x cantebrigiensis (ELOMAA; TEERI, 2001). Atualmente, o melhoramento genético é realizado simultaneamente nos Estados Unidos, no Japão e na Europa, sobretudo na Holanda, na França e na Alemanha.

De acordo com William Hashimoto, da Coroas de Flores SP, as gérberas realmente fazem parte da cultura nacional. “Todos os dias temos pedidos de coroa de flores com gérberas, as pessoas gostam bastante delas”, enfatiza Hashimoto.

As maiores empresas de melhoramento de gérberas estão localizadas na Holanda, principal centro de referência em floricultura, que produz plantas com maior produtividade e qualidade (ROGERS; TJIA, 1990). Hoje a gérbera é conhecida como uma das mais importantes plantas dentro do mercado da floricultura, juntamente com as rosas (Rosa spp.), os crisântemos (Dendranthema grandiflorum), os cravos (Dianthus spp.) e as tulipas (Tulipa spp.) (ELOMAA; TEERI, 2001).

As gérberas, juntamente com os crisântemos, são citadas como exemplos bem sucedidos do desenvolvimento do melhoramento de flores, pela modificação alcançada na expressão da cor das inflorescências (KAMEMOTO; KUEHNLE, 1996).

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